A poucos dias de Portugal receber na mesma noite o nome
forte e a banda sensação do Sludge Metal, o Santiago Alquimista encheu para uma
noite de Sludge Metal/Hardcore.
Os KEN Mode (Kill Everyone Now Mode) mostraram uma energia
fantástica em palco graças á sua mistura explosiva de Sludge Metal com Post-Hardcore.
Com apenas umas dezenas de pessoas dentro do Santiago Alquimista, 40 minutos disponíveis
para atuar e tendo como base o registo de 2011 Venerable, a banda mostrou uma
prestação solida e de encher o olho. “Flight Of The Echo Hawk” e “Never Was”
foram algumas das musicas escolhidas para mostrar ao povo português do que esta
banda Canadiense é capaz.
Obeying The Iron Will
Book Of Muscle
Seul
Frye
Flight Of The Echo Hawk
Never Was
Para quem ainda não conhecia os Circle Takes The Square, de
certeza que ao verem a figura franzina da baixista e vocalista Kathy “Coppola”
Stubelek, ninguém esperaria o que ai viria, a distribuição perfeita de vozes
entre ela e Drew Speziale (voz e guitarra) deixou muita gente espantada ao ouvirem
aquela pessoa a cuspir todo o tipo de vocalização extrema.
Screamo, Hardcore Punk e Post-Hardcore, são o que podemos
encontrar nas músicas dos Circle Takes The Square. “Same Shade As Concrete”, “In
The Nervous Light Of Sunday” e “Our Need To Bleed” foram autênticos murros no
estomago. O ano passado lançaram o EP Vol. I Chapter 1. Rites Of Initiation, do qual foram retiradas as musicas “Enter
By The Narrow Gates”, “Spirit Narrative” e “Way Of Ever-Branching Paths”.
Same Shade
As Concrete
Crowquill
Enter By
The Narrow Gates
Spirit
Narrative
Way Of
Ever-Branching Paths
In The
Nervous Light Of Sunday
Prefaced By
The Signal Fires
Our Need To
Bleed
Já íamos pelas 23 horas e finalmente já se avistava um
Santiago Alquimista bem composto. O concerto dos Kylesa ficou marcado pelo
volume exagerado das guitarras e do baixo, algo que tapou completamente as
vozes de Phillip Cope e Laura Pleasants, foram raros os momentos em que se pode
ouvir a voz de algum dos vocalistas. Talvez foi isto que levou muita gente a
ficar aborrecida durante o concerto ao vermos muita gente quieta e quando as músicas
acabavam com o passar do tempo eram menos e menos pessoas a aplaudir.
“Said and Done” e “Only One” (uma das poucas musicas em que
se ouviu com clareza a voz de Phillip Cope) abriram um concerto que se esperava
de grande festa mas que acabou por ser caótico embora energético. O Spiral
Shadow, ultimo álbum da banda que já data de 2010, foi o álbum com maior
destaque, “Tired Climb”, “To Forget” e “Forsaken” com direito a uma pequena jam
entre os dois bateristas Carl McGinley e Tyler Newberry, como são músicas mais calmas em relação ao que a
banda já fez no resto da carreira, foram músicas que deu para dar descanso a
muitos ouvidos.
“Unknown Awareness” foi uma das músicas mais esperadas da
noite mas os problemas de som foram constantes. Com a já mítica Scapegoat com a
sua grande intro levou alguns dos presentes á loucura. “Running Red” e a explosiva
“Where the Horizon Unfolds”, do album Time Will Fuse Its Worth, e com direito a
um pouco de mosh, deu por encerrado um concerto onde vimos a banda a tocar tudo
na perfeição tal como está nos albums, mas os problemas de som fizeram muitos
estragos. Banda da noite: KEN mode, som perfeito e prestação exímia.
Said and
Done
Only One
Tired Climb
To Forget
Bottom Line
Forsaken
Don't Look Back
Distance
Closing In
Unknown
Awareness
Hollow
Severer
Scapegoat
Running Red
Where the
Horizon Unfolds
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