quinta-feira, 24 de março de 2011

Boris - New Album

Uma das bandas mais versáteis actualmente, os japoneses Boris, lançaram este mês o primeiro de 3 cds agendados para serem lançados este ano, os Boris, cujo nome é tirado de uma música do cd Bullhead dos Melvins, tem uma carreira em que já experimentaram um pouco de tudo, Drone metal, Rock Experimental, Noise Rock, Rock Psicadelico, Ambiental, Sludge Metal, Stoner Rock, Crust Punk e Hardcore Punk são alguns dos estilos já explorados por esta banda que no final deste ano irá ter 17 cds a compor a sua discografia da sua carreira que começou em 1992.

Eu não sou a pessoa mais indicada para falar no trabalho total dos Boris, como já disse, eles são uma banda sem medo de arriscar e graças á sua versatilidade eles tem varias participações com outros músicos, a participação mais notória é provavelmente a feita com a banda americana de Drone Doom, os Sunn O))) e no seu trabalho “Altar”. Os Boris também colaboraram com Merzbow, nome artístico de Masami Akita, é um músico japonês com uma carreira já bem extensa dentro do panorama Noise e todo o seu trabalho expande-se por mais de 350 lançamentos.

Quanto a este trabalho dos Boris é mais uma aventura feita por esta banda talentosa, Rock Psicadélico misturado com música electrónica sem esquecer as influências da banda dentro da música Noise, é sem duvida um dos melhores trabalhos do ano e vai certamente agradar a todo o tipo de gente, seja quais forem os seus estilos predilectos.

Para os interessados: http://www.mediafire.com/?50be174iaiyh0ww

Mais um momento grandioso num concerto de Metal

É por estas que o metal é o estilo mais genial na industrial musical porque não tem medo de arriscar e estão sempre a ser realizados momentos históricos nos concertos que as bandas fazem pelo mundo fora, o caso mais recente são os Grave Digger no concerto que deram o ano passado no Wacken e que agora vão lançar em Dvd.

Aqui vê-se que para se fazer um momento grandioso não é preciso encher o palco com todo o tipo de lasers e ecrãs gigantes como fazem as bandas de rock alternatio aka indie rock, também não é preciso por uns 20 gajos a correr de um lado para o outro a dizer “yo yo, wazzup” enquanto só um é que canta como se vê nos espectáculos de hip hop e também não é preciso fazer como os concertos de pop em que se vê centenas de dançarinos andarem aos saltos de um lado para o outro e só 10% do publico é que vê isso.

Um concerto é um evento musical por isso não há nada mais simples do que os Grave Digger fizeram, pegaram numa das suas musicas mais emblemáticas, a “Rebellion (The Clans Are Marching)” que é tirada do álbum Tunes of War (que é tocado quase na integra neste concerto), o álbum todo em si fala sobre as dificuldades que a Escócia teve para ganhar a independência da Inglaterra, por isso pegaram nessa temática e chamaram o homem forte do Power Metal Germânico, Hansi Kürsch, vocalista dos Blind Guardian e chamaram também os Van Canto que são uma banda de Heavy Metal Germânica que cantam as musicas em “A Cappella” sendo essa forma de canto genial para ajudar nos coros, para ajudar á festa nada melhor que por toda a gente dentro do espírito Escocês ao usarem kilts e para o fim foi só chamar os Bauluy Muluy Pipes que são um grupo de músicos que tocam gaitas de foles para mostrarem que o Metal é um estilo em que se pode usar todo o tipo de instrumentos, a musica original tem a parte com as gaitas de foles mas nos concertos a banda põe sempre a tocar uma gravação.

Durante o concerto alem da presença dos Bauluy Muluy Pipes & Drums Band no inicio do concerto, do Hansi Kürsch e dos Van Canto a Senhora Doro Pech também participa nesta festa, mais propriamente na musica “The ballad Of Mary”.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Before the Dawn - Deathstar Rising

Digo desde já que este é o único trabalho que ouvi ate agora dos Before the Dawn por isso não vou comparar com os seus trabalhos passados e vou-me ficar pela critica pessoal. A primeira coisa que se nota logo na primeira audição é o excelente trabalho de guitarras aqui presente, guitarras bem limpas e muito bem intercaladas com as vozes que aqui tanto vão do mais limpo e melódico possível ate uns guturais bem potentes, ou seja, este trabalho é daqueles que vai receber muitos elogios tal como muitas criticas.

Como já tinha dito, este registo tem um enorme trabalho de guitarras com uns riffs bem marcantes, ouçam bem a “Winter Within” e a “Deathstar” e digam-me se não ficam com vontade de voltar logo a ouvi-las de novo, mais uma vez os países Nórdicos mostram ao mundo como se faz bom Death Metal Melódico capaz de agradar ate aos mais puristas ouvintes de Metal que rejeitam completamente tudo o que tenha voz gutural.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Edge Of Sanity - Purgatory Afterglow, um marco do Death Metal Progressivo


Estamos em 1994, ano de lançamento dos melhores registos de algumas bandas do panorama mundial. Dos muitos registos lançados neste ano destaca-se a pérola do Death Metal Melódico “Tales From The Thousand Lakes” dos Amorphis, o Grunge dos Soundgarden com o fabuloso “Superunknown” e o Senhor Trent Reznor lança o “The Downward Spiral” com os seus Nine Inch Nails. Os Pink Floyd encerram a sua carreira discográfica com o “The Division Bell” e na mesma altura os Machine Head começam uma carreira ao mais alto nível dentro do Groove Metal com o seu “Burn My Eyes” e os Nirvana lançaram o seu registo ao vivo “MTV Unplugged in New York” que os colocou no topo do mundo. Outros bons lançamentos foram por exemplo o “Awake” dos Dream Theater, “Far Beyond Driven” dos Pantera, “Balls To Picasso” do trabalho a solo do Bruce Dickinson e o “Deliverance” dos americanos Corrosion Of Conformity.

Mas do que venho aqui é de um álbum que marcou o Death Metal Pogressivo, falo pois bem do “Purgatory Afterglow” dos Edge Of Sanity, um dos muitos projectos do multi-instrumentista Dan Swanö, este álbum começa com uma música cujo nome está marcado para a eternidade devido á saga de vampiros que abalou o mundo nos últimos anos, falo pois de “Twilight”, uma bomba de musica que abalou e muito o mundo da musica e mais concretamente o mundo do Death Metal, a sua composição mostrou uma revolução com a introdução de registo de voz limpa que depois dispara para uma voz gutural do mais destruidor que pode haver, esta mistura mistura entre o típico Death Metal sempre a abrir com Rock Progressivo bem melódico veio logo a influenciar muitas bandas entre elas conterrâneos Opeth e é graças a este projecto e a muitos outros do Senhor Dan Swanö que os Opeth ja pediram os seus serviços nos seus trabalhos iniciais, o “Orchid” e o “Morningrise” foram ambos produzidos e remisturados pelo Dan Swanö.

O que se segue é um desfilar de músicas do melhor que se pode fazer dentro do Death Metal, “Blood-Coloured” é uma das músicas mais interessantes deste registo devido á mistura perfeita de vozes, aqui se vê o bom que a voz limpa do Dan Swanö consegue ser. Como qualquer grande cd é preciso ter uma musica que seja bem catchy e para isso temos “Black Tears”, para muitos esta é a pior musica que os EOF já fizeram, se calhar deve ser pelo facto que a musica não ter nada de voz gutural, eu pelo menos gosto e acho que está uma grande musica que ao vivo graças seu riff de guitarra viciante consegue por muita gente a mexer, a banda de hardcore Heaven Shall Burn e os Eternal Tears of Sorrow com o seu Death Metal Sinfonico fizeram versões desta musica.

Não há muito a dizer sobre “Elegy”, Death Metal típico sempre a abrir é a única maneira de descrever esta musica, este trabalho fecha com as três musicas mais curtas deste registo, “Enter Chaos” e “The Sinner and the Sadness” aquecem o ambiente para o grande final que é “Song of Sirens”, num registo vocal mais para o gritado esta musica é um grande murro no estômago da parte dos EOS mesmo a dizer que (em 1994) eles eram uma das melhores bandas do género ao lado dos Death e dos Morbid Angel.

Para mim o “Purgatory Afterglow” é o melhor trabalho dos Edge Of Sanity mas outros trabalhos memoráveis deste projecto que fechou portas em 2003 incluem-se “Crimson”, registo de 1996 com uma só faixa de 40 min do melhor que se pode fazer de Death Metal Progressivo/Melódico e em que também participa com voz e guitarra Mikael Åkerfeldt e de 2003 temos “Crimson II” que tal como a primeira parte também tem só uma faixa e duração chega aos 43 min e este ultimo trabalho da banda foi dedicado ao falecido líder dos Death, Chuck Schuldiner.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Falkenbach - Tiurida

Após 6 anos de hiato eis que os Falkenbach regressam e para quem não está dentro do tipo de música que os Falkenbach fazem o melhor exemplo que posso dar são os Moonsorrow, dentro do genero são duas das melhores bandas. Falkenbach é o projecto do multi-instrumentista Vratyas Vakyas e que já anda por estas andanças desde 1989 e durante os anos iniciais do projecto lançou varias demos mas só em 1995 é que passou a dar continuidade a este projecto com mais regularidade ao lançar em 1996 e em 1998 dois cds em que ele próprio tocou todos os instrumentos, 2003 marca um novo rumo na carreira dos Falkenbach ao serem recrutados músicos e ao lançarem Ok Nefna Tysvar Ty, em 2005 com a mesma formação foi feito Heralding - The Fireblade e agora em 2011 novamente com a mesma equipa (equipa que ganha não se mexe) os Falkenbach regressam em grande para mais uma jornada de Viking/Pagan Metal.

Em Tiurida encontramos de tudo um pouco, ritmos folclóricos, instrumentos tradicionais como flauta e a mandolina por exemplo, coros épicos, voz limpa, gutural e rasgada, aqui há tudo para todos os géneros, tudo executado de uma maneira simples e grandiosa e certamente que ninguém ficará indiferente ao ver que está tudo misturado na perfeição.

Para os interessados: http://www.mediafire.com/?captnweqmsqhphl