domingo, 31 de janeiro de 2010

Antonio Arroio RIP (Fotografias)



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Antonio Arroio RIP Report

(As legendas sao a dizer o que era cada espaço antes das obras)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Moonspell + Bizarra Locomotiva na FIL


Grande tarde/noite na FIL, lugar um pouco estranho para toda a gente porque é raro haver lá algum concerto quanto mais um concerto de Metal embora o som ate tenha estado melhor que no Pavilhão Atlantico. Assim por olho, sim, porque é impossível de saber quantas pessoas la estiveram porque não se sabe qual é a capacidade da FIL, aquilo assim por olho parecia-me que o Coliseu de Lisboa não era suficiente para aguentar aquela gente toda que esteve com mais vantagem para a malta da velha guarda, embora eu tenha visto la pessoas de varias idades que iam desde os 7 ou 8 anos ate pessoas já com os seus 60s, tudo pronto para um grande dia.

Logo ás 17:30 (hora de abertura das portas) so estavam presentes cerca de 50 pessoas, so ai vê-se o quão descontraído ia o pessoal para este grande dia do Metal, logo á entrada tivemos os Opus Diabolicum, banda de tributo de cordas aos Moonspell a tocar alguns clássicos da banda Portuguesa para aquecer as mentes das pessoas já lá presentes.

Depois tivemos uma conferência sobre ‘O Metal e a Escrita’ com as presenças de José Luís Peixoto (escritor), Henrique Raposo (cronista do Expresso), Nélson Santos (jornalista da revista de musica pesada Loud!), Fernando Ribeiro e á ultima da hora foi chamada uma professora que dá Língua Portuguesa de secundário numa escola em Braga porque o convidado que era para vir ficou doente. Pois bem, os intervenientes falaram do que é para eles o Metal, o que bandas como Iron Maiden, Moonspell, Celtic Frost, entre outras os influenciou nas suas adolescências e o que vem influenciando numa altura em que quase todos tem filhos e empregos, falou-se também na discriminação que o Metal é ainda levado por muita gente que embora nunca tenha ouvido uma musica sequer diz logo que é so berros e que não é arte nenhuma, também ouviu-se umas comparações entre o Metal e a ‘popzinha’ de hoje em dia, cada pessoa deu a sua opinião no espaço de uma hora em que todos os ouvidos estiveram postos neles.

Lá também estava exposto uma mini exposição de fotografias que foram tiradas em alguns concertos no nosso pais de bandas como AC/DC, Metallica, Dimmu Borgir, Ozzy, Scorpions, etc, todas as fotos eram so de fotógrafos portugueses.
Antes dos concertos foi mostrado o documentario Global Metal, realizado pelo realizador Sam Dunn (que antes ja tinha feito o Metal: a Headbangers Journey e o seu ultimo trabalho foi o Flight 666 dos Iron Maiden), o documentario demostra como o Metal é vivido e tocado em paises como India, Israel, Indonésia, ou seja, aqueles paises ou ate o maior dos Metaleiros nao acredita que la se faça boa musica.

Por volta das 22:00 começou o espectáculo, os Bizzara Locomotiva entraram em palco com o seu Metal Industrial e os 45 min da sua actuação foi o suficiente para deixar todos os presentes de boca aberta e sedentos por mais uns minutinhos de uma actuação excelente cheia de energia e que teve a ajuda do Fernando Ribeiro na musica ‘O Anjo Exilado’.

Para acabar a noite, duas horas de Moonspell a desfilar tudo o que é musicas conhecidas do repertório da banda, Mephisto, In And Above Men, Nocturna, Everything Invaded, Alma Mater, From Lowering Skies, entre muitas outras, o final ficou reservado para a Full Moon Madness, nessa altura olho para o lado e uma menina de 10 anos que esteve o concerto todo ali ao meu lado a saltar, bater palmas, a fazer os horns, etc na ultima musica ela já não tinha forças para nada, a mãe dela disse-me que era o primeiro concerto dela e ela já estava exausta, eu olhei para a cara dela e ela já não estava com vontade para mais festa por isso para anima-la eu perguntei-lhe se ela queria subir para os meus ombros (já que era a ultima musica), a mãe dela também lhe perguntou se ela queria, depois de ela pensar prai uns 2 segundos ela levantou-se do chão, deu o casaco á mãe e subiu para os meus ombros para acabar a festa em grande, no final da noite ela e a mãe agradeceram-me e assim que se viraram para ir embora a alegria estampada na cara da menina era mais que notória, alegria essa que ficou certamente também marcada na memoria de todas as pessoas presentes neste que foi um grande dia.

Para acabar, só quero referir umas palavras que o Sr. Henrique Raposo disse na conferência, que foi que aquele dia poderia ser o tónico para se fazer mais dias assim com os Moonspell e mais bandas portuguesas, um mini festival anual ali mesmo na FIL com mais bandas portuguesas (bandas como Echidna, Desire, Process of Guilt, Ramp, Switchtense, Theriomorphic, etc ou seja, tudo o que há de bom no nosso pais), com os Moonspell a encabeçar o dia obviamente e que segundo ele, poderia levar o nome de Moon Fest, vamos esperar para ver se estas pequenas palavras referidas directamente para o Fernando Ribeiro poderão ser o suficiente para tal acontecimento se realizar.

"At Tragic Heights"
"Night Eternal"
"Finisterrae"
"Memento Mori"
"Southern"
"Soulsick"
"Opium"
"Herr Spiegelman"
"Everything Invaded"
"Scorpion Flower"
"Luna"
"Nocturna"
"Magdalene"
"Vampiria"
"Mephisto"
"Alma Mater"

"In and Above Men"
"From Lowering Skies"
"Blood Tells"
"Os Senhores da Guerra"
"Full Moon Madness"


Bilhete autografo pelo Fernando Ribeiro e pelo Mike Gaspar

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Concertos 2009

Só estão os que gostei mais, está por preferência:

Judas Priest
Dream Theater (Coliseu de Lisboa)
Testament
Arch Enemy
Moonspell (Hard Rock no dia 11 de Outubro)
Machine Head
Lamb Of God
Mastodon
Switchtense (os dois que deram no Alquimista)
RAMP (Music Box)
Angelus Apatrida
Metallica (so vi 40 min do concerto mas do que vi gostei)
Echidna (no Alquimista)

Os melhores momentos para mim foram ter ouvido a enormíssima Practice What You Preach e a excelente Painkiller ao vivo (já posso morrer feliz), o Halford ter oferecido o refrão da Breaking The Law ao publico e o outro grande momento foi ter ouvido os Switchtense no Alquimista terem tocado na perfeição a Cowboys From Hell dos Pantera, foi a puta da loucura.

Não incluo o concerto dos AC/DC porque infelizmente não fui, eu acredito que possa ter sido o espectáculo do ano - não digo melhor concerto porque os AC/DC são como os Kiss, são uma banda mais de espectáculo do que a dar um concerto propriamente dito, porque se formos a ver bem as musicas todas da banda são quase todas iguais e sem o espectáculo toda da pirotecnia, etc, aquilo não seria assim algo de grandioso (isto é o meu ponto de vista) PS: eu gosto de AC/DC e Kiss - mas para mim o acontecimento/concertos do ano foi o Priest Feast, muitos podem não concordar comigo mas meter três monstros, que qualquer um poderia ser o cabeça de cartaz naquele dia, na mesma jaula num país como Portugal é um caso quase impossível hoje em dia, o mais perto disto foi o ano passado quando tivemos ca Iron Maiden e Slayer no SBSR.

Gostava de ter ido ao Vagos Open Air mas infelizmente não fui, pelo que me disseram Cynic partiu aquilo tudo, Opeth no Porto também estava na minha lista, já tinha preços dos transportes etc tudo planeado mas devido a problemas de ultima hora não deu mesmo pa ir, la terei de adiar o meu primeiro concerto dos Opeth (juntamente com os Iron Maiden são as minhas bandas preferidas e que tenho tudo de ambas, cd’s, dvd’s, algumas tshirt’s, IM já vi 2 vezes, Opeth po ano quem sabe..), também era para ter ido ao que ia ser um dos melhores concertos de Thrash do ano Bonded By Blood e Fueled By Fire em Cacilhas mas foi cancelado. Municipal Waste em Corroios disseram-me que foi o mosh do ano e eu em casa com febre -_-. Épica foi adiado. Caos Emergente e Ermal tinham muitas bandas que adorava ver, as principais seriam Behemoth e Blind Guardian em cada festival respectivamente, mas infelizmente.. u lad. ()ged Sevenfold no dia dos Iron Maiden por isso fiquei ali na minha, nao e também houve muitos outros concertos e festivais que não pude ir porque ou era devido á logística ou porque era devido ao trabalho.

Não me importo em dizer que estive no SBSR Lisboa, o tipo de musica que la passa não passa normalmente nos meus ouvidos mas ate nem foi mau, foi péssimo, The Killers, sinceramente não percebo o entusiasmo em torno desta banda, riff’s iguais de musica pa musica, batidas do mais básico que há, tira-se os efeitos de luz no fundo e os concertos não tem nada de especial, não vejo ali assim muita qualidade capaz de encher estádios como muita gente diz, se não fosse as musicas a passar nos anúncios de tv eles não iriam longe, para provar o que eu disse bastou-me ver na Fox o Saturday Night Live, os Killers foram la tocar so que não tinham os efeitozinhos todos que costumam ter nos seus concertos, os elementos da banda nem se mexiam (tal como no sbsr), o vocalista estava sempre a mexer os braços no ar a fazer sabe-se la o quê e porquê (tal como no sbsr) e ao ver-se aquilo parecia uma banda de garagem que tinha acabado de gravar o seu primeiro EP e que tinha ido á tv para ganhar uns fãs.. Quanto á Duffy, oh my lord, não sei se era do frio da noite mas ela tinha a voz muito rouca e ela também podia mexer-se um pouquinho mais, ela esteve sempre no mesmo sítio. Mando Diao, neste banda sim existe muita falta de originalidade, quase todas as musicas começavam da mesma forma, batida de bateria (na maioria das vezes eu ate pensava que estavam a repetir a musica anterior..) que depois é acompanhada com uns riffzinhos de guitarra, a energia é muita mas a qualidade não se encontra presente. Brandi Carlile, pop/rock simples com umas covers á mistura, eu como não estava para muita festa foi dela que mais gostei. The Walkmen e Bettershell, musica muito basica mas já se sabia o que viria ai com o tipo de publico presente e o cartaz apresentado.

O momento mais estúpido do ano foi certamente o que aconteceu no Rock One onde os My Bloody Valentine receberam lenços brancos da parte de uns espectadores cujas cabeças estão vazias para alem de gostarem de merda como Offspring também não sabem respeitar outras bandas. Quando se vai a um festival apanha-se sempre algo que não gostamos mas porra, temos de ter respeito, o ano passado não gostei de apanhar com Avenged Sevenfold no dia dos Iron Maiden por isso fiquei ali na minha, não incomodei nenhuma fã histérica que tivesse ao meu lado.

Antes de acabar ainda tenho de mencionar isto, a que foi Frase do Ano nos concertos:
“Quando acabar o concerto depois empresta-me o dvd porque eu não consigo ver nada”

Isso aconteceu no concerto dos Dream Theater no Coliseu de Lisboa, na parte lateral do palco as pessoas podem estar sentadas e a assistir nas calmas aos concertos so que um filho da p*** qualquer armado em bom decidiu ir para ali pôr-se aos saltos o que é que aconteceu, o gajo ao fazer aquilo conseguia tapar a vista a umas 50 pessoas, durante o concerto todo um homem que estava atrás de mim (que por sinal era mais baixo que eu, mas eu não lhe tapava a vista) esteve sempre a pedir ao gajo pa se baixar, o jovem baixava-se mas segundos depois la ia ele.. ate que chegou uma altura em que o homem perdeu a paciência e mandou-lhe com a boca que já referi, a malta toda ali em redor ouviu e partiu-se tudo a rir, o jovenzinho sem miolos baixou logo a bolinha.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Cd's de 2009

Tivemos um ano em grande sem dúvida, tivemos o grandioso trabalho dos dois bateristas e dos três vocalistas dos Kylesa, o excelente ambiente “doomesco” dos Minsk, o Sludge puro dos Baroness, a técnica apurada dos Gorod, o trabalho conceptual dos Mastodon, a brutalidade extrema dos Behemoth, dos Nile e dos Converge, os Paradise Lost e os Epica com o seu estilo que funde o Doom Metal, o Death Metal e o Gothic Metal. Também houve o regresso ao passado da parte dos Arch Enemy, o Post-Rock dos Japoneses Mono para o relax, a loucura dos Municipal Waste, o rock alternativo dos Dinosaur Jr. e dos Wavves, o Hard Rock da super banda Them Crooked Vultures e muitos outros registos de grande qualidade, mas de tudo o que ouvi o dos Kylesa é aquele que mais de fez ficar viciado, não tem momentos mortos, ta sempre a bombar, é um vicio enorme, só o inicio com o solo das duas baterias dá logo a entender que o que vai sair dali é algo único, quem não conhece que ouça, este conselho não é dirigido só à malta do metal, é dirigido a todos os amantes de musica.

A nível nacional tivemos o Death/Thrash sempre a arrebentar dos Switchtense, o regresso dos RAMP e dos Desire é sempre bem-vindo, Process of Guilt com um belo registo de Doom Metal e Bizarra Locomotiva com o seu Rock Industrial marcam certamente o peso deste ano e o The Legendary Tiger Man com as suas diversas participações fecha bem o ano com o seu rock alternativo.

Esta lista não é uma lista de melhores do ano porque isso é algo que ninguém pode decidir porque ninguém ouve tudo o que sai num ano, isto é uma lista dos cd’s que mais gostei de ouvir entre dezenas de grande registos que tive o prazer de ouvir.
Não tem ordem de preferência.
Entre parêntesis são a minha faixa preferida de cada cd:

Internacional:
Minsk - With Echoes In The Movement Of Stone (Means To An End)
Kylesa - Static Tensions (Only One)
Gorod - Process of a New Decline (Programmers of Decline)
Dream Theater - Black Clouds & Silver Linings (The Best of Times)
Mastodon - Crack the Skye (Divinations)
Baroness - Blue Record (A Horse Called Golgotha)
Mono - Hymn to the Immortal Wind (Ashes in the Snow)
Municipal Waste - Massive Aggressive (Relentless Threat)
The Mars Volta - Octahedron (Teflon)
Behemoth - Evangelion (Daimonos)
Pearl Jam - Backspacer (The Fixer)
Converge - Axe to Fall (Dark Horse)
Arch Enemy - The Root Of All Evil (The Immortal)
Isis - Wavering Radiant (Hand of the Host)
Paradise Lost - Faith Divides Us/Death Unites Us (Last Regret)
Between the Buried and Me - The Great Misdirect (Swim To The Moon)
Dinosaur Jr. - Farm (I Don't Wanna Go There)
Epica - Design Your Universe (Resign To Surrender)
Them Crooked Vultures - Them Crooked Vultures (Scumbag Blues)
Immortal - All Shall Fall (Norden On Fire)
Nile - Those Whom The Gods Detest (4th Arra of Dagon)
Austrian Death Machine - Double Brutal (I Need Your Clothes, Your Boots, And Your Motorcycle)
Alice in Chains - Black Gives Way to Blue (Private Hell)
Wavves - Wavvves (So Bored)
Obscura - Cosmogenesis (Anticosmic Overload)
Agoraphobic Nosebleed - Agorapocalypse (Question of Integrity)

Nacional:
Bizarra Locomotiva - Album Negro (Remorso)
Process of Guilt - Erosion (Corrosion)
Switchtense - Confrontation Of Souls (The Gallery Of Horrors)
RAMP - Visions (Blind Enchantment)
Desire - Crowcifix EP (White Falling Room)
Simbiose - Fake Dimension (Can´t Understand)
Prayers Of Sanity - Religion Blindness (Waiting On Death Row)
The Legendary Tiger man - Femina (É dificil de escolher porque como tem participações de diferentes artistas cada musica tem a sua própria energia)

Quanto aos Megadeth, em relação á voz do Mustaine continuo a não gostar da voz do homem, é muito estranha, há quem goste da voz do homem, eu não, são gostos, quanto á parte instrumental está (demasiado) cheia de riff’s, na maioria das musicas parece que a banda está a fazer uma jam session, ou seja, muitos improvisos que não chegam a dar a algumas musicas um som único, os solos de guitarra repartidos pelo Mustaine e pelo novo guitarrista Chris Broderick estão todos muito bem conseguidos mas o cd no geral ta meio estranho. Lamb Of God é tipo Muse, a fama subiu-lhes á cabeça, depois do magistral Sacrament a formula de tal receita parece que foi roubada, muito fraco a meu entender. Rammstein é a mesma história, desde o Mutter que vinham a fazer grandes cd’s cheios de energia, agora neste ultimo a loucura que lhes era característica nas suas musicas electrizantes parece que desapareceu.

sábado, 2 de janeiro de 2010