quarta-feira, 18 de abril de 2012

Korpiklaani + Trollfest + Gwydion na Republica da Musica 17/04/2012



Cerveja/Beer, Hidromel, Tequila e Vodka, estas foram as palavras da noite que marcaram uma excelente noite de Folk na Republica da Musica. Antes da entrada houve á porta do recinto, muito convívio, muitos litros de cerveja digeridos e autógrafos e fotos conseguidos com Jonne Järvelä, vocalista e guitarrista dos Korpiklaani.

São poucos os concertos realizados na Republica da Musica em que o som fica com um nível minimamente decente, os da noite passada foram de longe os que melhor som já pude ouvir na sala de Alvalade, nem muito alto nem muito baixo, vozes ouvidas na perfeição.

A abertura foi reservada para a maior banda de Folk a nível nacional, os Gwydion. Apos terem aberto o concerto dos Turisas o ano passado em Corroios, eis que a banda Lisboeta recebe um convite da maior banda de Folk a nível mundial. Como se pode notar nas fileiras da frente do público, eram muitos os conhecedores da música destes guerreiros que tem vindo a crescer de ano para ano.

Fara I Viking
From Hel to Asgard
Mead of Poetry
Triskelion Horde is Nigh
Oddhin´s Cult
Six Trials to become a Beerzerker

De seguida vieram os Noruegueses Trollfest que tem vindo a acompanhar os Korpiklaani pela Europa fora, no final do concerto foi impossível não notar que eles são de longe uma das bandas mais loucas que já passaram pelo nosso país, via-se que faltava uns quantos parafusos aos elementos da banda e com o passar do tempo isso só ajudou a criar um ambiente de pura loucura ao longo do concerto. Sendo desconhecidos da maioria dos presentes, os Trollfest nem reparam nisso e graças á sua energia contagiante e a um Trollmannen (vocalista) bastante comunicativo, realizaram um grande concerto.

De certeza que ninguém estaria á espera de ver tamanha loucura da parte do público, antes de a banda entrar em palco soou a intro “Trollkamp”, com a sua composição de circo do mais freak possível, pôs toda a gente pronta para estremecer a Republica da Musica. “Legendarisk Ol”, “Die Verdammte Hungersnot” e “Den Apne Sjo” deram motivos a muita gente para se mexerem, e mexer digo circle pits, stage dives e crowd surf, para quem não se queria meter nisto nada melhor que uns passos de dança com um copo de cerveja na mão.

Todas as bandas tiveram direito a bebida grátis, assim que acabava uma música alguém do público aparecia junto às grades a oferecer um copo de cerveja, Trollmannen, provou ambas as cervejas disponíveis, Super Bock e Sagres, levando a diversos comentários pelo público sobre qual a melhor.

Pela reação do publico, a musica “Der Jegermeister” é musica mais conhecida dos Trollfest, mas foi “Gjetord” com ajuda do público que roubou o titulo para melhor momento do concerto dos Trollfest, Trollmannen, vocalista dos Trollfest, foi sempre bastante comunicativo e sempre soube como puxar pelo publico e devem ter sido poucas as pessoas que não ajudaram no refrão na “Gjetord” de cada vez que o microfone era virado na direção do publico para se ouvir a plenos pulmões uns valentes ‘hey’.

Intro: Trollkamp
Legendarisk Ol
Brakebein
Die Verdammte Hungersnot
Karve
Den apne sjo
Du kom for seint
Jegermeister
Gjetord
Korstog/uraltes elemtene
Essenfest
Garm

Que dizer do concerto de Korpiklaani, se nos concertos de Gwydion e Trollfest ainda havia pessoas que não tinham entrado no espirito da festa então as “Hunting Song”, “Journey Man” e “Cottages and Saunas” puseram toda a gente a celebrar e a esquecer que no dia a seguir tinham que ir trabalhar ou estudar. “Juodaan viinaa”, uma cover de Hector Veikko serviu para se mostrar uns quantos passos de dança. “Lonkkaluut”, “Kipumylly”, “Vaarinpolkka”, não há muitas maneiras de descrever estas músicas quando são tocadas as vivo, foram feitas de propósito para se celebrar de todas as maneiras e feitos possíveis. ‘What do you want do drink?’ deu o mote para “Vodka”, uma das muitas músicas dos Korpiklaani com referência a uma bebida.

Por incrível que pareça, a “Iron Fist” dos Motörhead demorou um pouco a ser reconhecida pelos presentes, mas assim que se fez um click na cabeça de cada pessoa foi mais um momento para perder mais uns litros de suor. A noite já ia longe, quando as forças já eram poucas e o calor dentro da sala estava como se fosse um dia de verão com a temperatura acima dos 30º, eis que a banda arrebenta com a sequência preferida de toda a gente, “Tequila”, “Happy Little Boozer” e “Beer Beer”, com isto as dores desapareceram, as forças foram redobradas e o circle pit ficou ainda mais frenético e maior.

No fim do concerto só se pode desejar que os Korpiklaani e os Trollfest voltem o mais depressa ao nosso país, são concertos assim que faz uma pessoa sair de casa e saber que é dinheiro bem gasto.

1 comentário:

  1. Boas!Estive lá!
    Pode ser que curtas...Give it a look!

    p-s-a-m.blogspot.com

    Abraço

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