domingo, 17 de abril de 2011

Control Denied - The Fragile Art of Existence

Andava eu aqui numa de pesquisar pela net de projectos dos meus músicos preferidos e eis que dou de caras com os Control Denied, uma banda de Metal Progressivo formada pelo mítico líder da banda de Death Metal, os Death, o Senhor Chuck Schuldiner.

Do que achei sobre a história deste projecto foi que o Chuck Schuldiner quis criar uma banda onde pudesse criar música numa onda mais Progressiva com vários elementos de Heavy e Power Metal, nota-se esses elementos mas só mesmo na voz porque na parte instrumental ele não consegue fugir muito do que ele fazia nos Death, em “The Fragile Art of Existence” é notório, em praticamente todas as músicas, as veias dos Death a virem ao de cima, qualquer fã de Death ao ouvir este registo consegue encontrar riffs que uma pessoa só consegue encontrar num registo dos Death, aliás, uma pessoa ao ouvir isto pela primeira vez ate lhe pode parecer uma banda de covers dos Death com voz limpa. Neste projecto o Chuck não empresta a sua capacidade vocal, aqui preferiu deixar Tim Aymar tomar conta desse assunto, Tim Aymar é também o vocalista da banda de Power Metal americana, os Pharaoh. O resto da banda era composto por Shannon Hamm que partilhava com o Chuck os riffs e os solos de guitarra, e também chegou a pertencer ao Death de 1996 a 1999, no baixo estava Steve DiGiorgio que no seu currículo tem passagens pelos Death, Autopsy, Testament, Iced Earth e Obituary, entre outras bandas. A bateria estava reservada para Richard Christy que também já pertenceu aos Death e Iced Earth, vendo bem, tirando Tim Aymar, o resto da banda era uma formação inteira dos Death.

O projecto só tem ate á data um único álbum, “The Fragile Art of Existence” que foi lançado no longínquo ano de 1999, um ano depois do ultimo lançamento dos Death, o “The Sound of Perseverance”. Um segundo álbum dos Control Denied, que ate já tinha nome e tudo, “When Man and Machine Collide”, ainda foi posto em cima da mesa, diversas musicas foram gravadas mas devido á morte do Chuck as gravações sofreram um entrave, mas segundo algumas noticias nos últimos tempos, os restantes membros da banda estão a planear completar o que falta gravar e lançar provavelmente ainda este ano.

Por tudo o que os Death e o próprio Chuck Schuldiner fizeram, este disco merece um lugar ao lado dos trabalhos dos Death, é sem dúvida daquelas pérolas que acabam escondidas no meio de tanta música boa que há pelo mundo fora e que acaba por não ter o devido reconhecimento.

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